segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Longa noite - sem estrelas - sob o céu do Chile


E

5 comentários:

Anônimo disse...

Ignorância ou má-fé, nada justifica uma visão amena da atual condição cubana. Salvador Allende queria o mesmo regime cretino que Fidel Castro sustenta até hoje sob a penúria do pobre povo cubano (“Ah, mas agora é o Raúl”, grande coisa!). Pinochet foi um ditador, mas daí vir com papinho poético, dizendo que o sujeito fez barbaridades contra quem queria nem mais, nem menos; mas a mesma coisa que arrasou Cuba. No mínimo é curioso um sujeito relatar as experiências traumáticas de sua infância, numa terra degradada pelo futuro que papai e mamãe almejaram para seu próprio país, relato esse que no final das contas foi preteritamente garantido pelo crudelíssimo Pinochet. Dizer que costume e rotina são os ingredientes para a degeneração política de um povo, é tese digna de aplausos no parlamento britânico. P.S.: Sugestões futuras para este blog: 1- Entrevista com Andy Garcia sobre seu filme “A Cidade Perdida”. 2 – Entrevista com Alina Fernandez sobre a admiração que ela sente pelo pai (Pergunta imprescindível “Aonde você mora?”). 3 – Entrevista com algum dos vários “engenheiros” cubanos que transformaram caminhão em balsa. Vou dormir porque acabou meu carmenère chileno, charuto não fumo porque é feito com mão de obra escrava.

Livro: MANUAL DO PERFEITO IDIOTA LATINOAMERICANO
Autor: VARGAS LLOSA, ALVARO ; MENDONZA, PLINIO APULEYO ; MONTANER, CARLOS ALBERTO (Mario Vargas Llosa no prefácio)
BERTRAND BRASIL
R$ 53,00
ATENÇÃO: LIVRO NÃO DISPONÍVEL NAS LIVRARIAS CUBANAS.

t disse...

De nenhuma forma, defendi a ditadura cubana. Inclusive, escrevo “admitindo as incoerências de uma ditadura socialista”. Por favor, me diga onde no texto eu falei da situação cubana? Pois disseste que foi uma visão amena, mas este texto não fala dos cubanos;Cuba é apenas o cenário onde surgiu a conversa.

Aliás, peço que leia o post anterior: Algumas cenas do monastério do cinema. Nesse, eu cito as tentativas do governo de separar nós turistas dos cubanos.

Ah, você realmente discorda que a rotina e o costume levam à degeneração política de um povo? Por favor, argumente!

“Pinochet foi um ditador, mas daí vir com papinho poético, dizendo que o sujeito fez barbaridades“. Sim, ele foi um sujeito que fez barbaridades!

Critico qualquer ditadura, de esquerda ou direita.
Portanto, lerei o livro não disponível nas livrarias cubanas, como assisti ao filme Missing, não disponível para os chilenos durante o governo Pinochet.

Bom, se você não fuma charuto cubano que é feito por trabalho escravo, imagino que também não consuma açúcar nem produtos fabricados pelos chineses. Nesse aspecto, eu te admiro.

Ps: espero uma resposta que não seja anônima! Assim, poderemos dialogar para construir o conhecimento e não para tentarmos demonstrá-lo por vaidade. Isso, sim, é digno de aplauso pelo Parlamento Britânico.

César disse...

Estimado anónimo,

Los recuerdos que aparecen en el blog son los míos. Y, a decir verdad, aún no encuentro en ninguna parte una defensa de la dictadura cubana. No sé por qué muchas personas tienen la idea equivocada de que si uno se opone a Pinochet inmediatamente está defendiendo a Castro. Me gustaría aclararas ese punto.
Y sí, también he leído el libro de Álvaro Vargas Llosa. Pero, estimado anónimo, no recuerdo ningún capítulo donde se justifique el terrorismo de Estado, la tortura y la exterminación masiva de opositores como políticas recomendables a los gobiernos de la región. Políticas que se han aplicado en Cuba, en Chile, en Brasil y en tantas otras naciones del mundo.
Me gustaría aclararas estos puntos por favor para iniciar un diálogo constructivo y que, ojalá, en tus futuras intervenciones tengas el valor para dejar de ser anónimo.
Un cordial saludo,

Anônimo disse...

Recomendo a leitura do artigo Suecia@bemestar para brasil@ondevamos, na Zero Hora deste domingo, 17 de agosto. Marcos Rolim fala de comodismo em uma pátria e tortura. Recomendo especialmente para o anônimo.

Roberto Cataldo Costa disse...

Oi, Thaís

Encontrei teu blog por acaso, lendo coisas sobre Bolaño, gostei do que escreveste e continuei. Depois vi Cuba e também fui gostando. Mas não achei uma home, o blog ainda funciona?

um abraço